sexta-feira, 13 de julho de 2007

Autocarro nunca mais.

Era impossível andar em transportes públicos àquela hora. Ao entrar, pensei que era a primeira e a última vez .
Apertada por todos os lados tentei aproximar-me da porta da saída.
Agarrei-me a um ferro do autocarro perto da escada da saída.
Senti alguém encostar-se a mim e a agarrar-se ao mesmo ferro à minha volta, fiquei ainda mais apertada. O autocarro travou. Fiquei incomodada.
Virei a cara para ver quem era. Não o conhecia.
O autocarro voltou a andar e ele estava tão encostado a mim que o senti a ficar duro, não queria acreditar, afastei-me dele como consegui, era difícil no meio de tantas pessoas, mas ele apercebeu-se, porque tirou uma das mãos do ferro onde estavamos agarrados e eu fiquei menos presa. Suspirei, mas arrependi-me logo, porque senti a mão dele no meu rabo.
O autocarro parou, não era a minha paragem, mas pedi licença e sai.
Andar de táxi justifica-se.

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